PT e PMDB se reúnem para tentar resolver entraves em alianças estaduais

25/11/2009 - 11h32

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As cúpulasdo PT e do PMDB se reuniram hoje (25) para discutir as composiçõesdas alianças regionais e tentar repetir ao máximo nosestados a coligação nacional para a candidatura daministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Na saídado encontro, o líder do governo no senado, Romero Jucá(PMDB-RR), admitiu no entanto que há estados onde serádifícil compor uma aliança entre PT e PMDB, o quelevará o partido a fazer alianças “heterodoxas”, ouseja com partidos fora da aliança nacional. Jucá citoucomo exemplos o Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e SãoPaulo. Apesar disso, o parlamentar ressaltou que o acordo com o PMDBjá está formatado e consolidado. Segundoele, alguns desafios, no entanto, precisam ser superados atémarço, como agregar partidos à campanha de Dilma, quenão fazem parte da aliança nacional e contornar osproblemas com o aliado PSB, que já fala em lançar acandidatura do deputado Ciro Gomes e deixar para um eventual segundoturno as conversas sobre um possível apoio à Dilma. Eleconsiderou legítima, no entanto, a iniciativa do partido.“Todospartidos são fundamentais. PT e PMDB não ganharãoas eleições sozinhos. E os outros partidos vãose agregar. Haverá espaço definido para cada um”,disse. “Até lá, temos que preparar o meio de campopara poder chutar a gol”, completou Jucá sobre a composiçãodo cenário.Oparlamentar destacou, entretanto, que o PMDB é um partido com“musculatura muito forte”, que tem a maioria dos vereadores edeputados estaduais, além disso forma a maior bancada naCâmara e no Senado, com as respectivas presidências das casas. Ele considerou natural que o partido componha com o PT a chapapara eleição de Dilma Rousseff.