Sindicalistas prometem greve se jornada não for reduzida

19/11/2009 - 0h38

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Sindicalistasprometem uma série de greves e paralisações apartir de 15 de janeiro se a Câmara não votar o projetoque reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Oprojeto está pronto para votação em plenárioe ainda não foi apreciado por falta de acordo com deputadosrepresentantes do empresariado, que são contrários àredução.“Queremosaproveitar o ano eleitoral”, disse o deputado Vicentinho (PT-SP).“É uma luta. Eles [empresários] vãoresistir”, completou.Trabalhadorese empresários se reuniram com o presidente da Câmara,Michel Temer (PMDB-SP), para tentar um acordo. De consenso, apenas agarantia de que não há tempo para a votaçãoeste ano – os projetos do pré-sal e o Orçamento devemocupar a agenda de votações até o recesso no fimdo ano.Em buscade um acordo, Temer criou uma comissão para discutir oassunto. Uma das propostas que poderá ser debatida é aque reduz a jornada aos poucos, até chegar ás 40 horassemanais.“Quemsenta à mesa, se dispõe a dialogar, admite que se podeconstruir um marco de entendimento. Ainda há distânciaentre as posições, mas dá para dialogar”,disse o deputado Armando Monteiro (PTB-PE), presidente daConfederação Nacional da Indústria (CNI).