Ministro defende que universalização da banda larga siga exemplo do SUS

16/11/2009 - 13h15

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, defendeu hoje (16) que os serviços de banda larga deveriam ser universalizados e prestados de forma similar à do Sistema Único e Saúde (SUS). “Estamos muito atrasados nessa discussão sobre oferta de banda larga à população. Enquanto estamos discutindo banda larga, em países desenvolvidos como os Estados Unidos a discussão já é sobre o fornecimento de banda ultralarga, com potencial para transmitir dados numa velocidade de 100 megabits (Mbits)”, disse o ministro durante a abertura do seminário internacional Alternativas para o Desenvolvimento da Infraestrutura e do Acesso em Banda Larga. Para ele, em condições ideais a banda larga deveria ser um serviçoprestado de forma universal e similar à adotada pelo SUS, uma vez que a exemplo da saúde, oacesso à informação também é uma das prioridades nacionais. “O Estadotem, sim, o dever de ofertar banda larga à população. Não se trataapenas de tecnologia, mas de acesso à informação.”O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, concorda com o secretário. Segundo ele, o SUS é um sistema universal, e o que se pretende é fazer o mesmo com a banda larga no país. “Quem critica o SUS é quem não usa o SUS”, acrescentou.Pinheiro Gumarães criticou também os baixos investimentos em pesquisas científicas e tecnológicas no país, o que ficaevidente ao se contabilizar o baixo número de patentes brasileirasregistradas internacionalmente.