Funcionários da Petrobras Distribuidora paralisam atividades amanhã no Rio

15/11/2009 - 16h30

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Os funcionários da Petrobras Distribuidora (BR) farão greve a partir de amanhã (16). Eles paralisam as atividades, por 24 horas, em fábricas e terminais de distribuição de combustíveis e lubrificantes no Rio de Janeiro. A finalidade é suspender, principalmente, os trabalhos no edifício-sede da BR, na Rua General Canabarro, zona norte da cidade, no terminal Duque de Caxias – responsável pela distribuição de combustível no estado e na fábrica de lubrificantes da subsidiaria da Petrobras para a área de distribuição, na Baixada Fluminense. A categoria reivindica reajuste salarial de cerca de 10%. O Sindicato dosTrabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados depetróleo do Estado do Rio de Janeiro (Sitramico-RJ) avalia, ainda, as adesões dos trabalhadores nos terminais dos aeroportos Santos Dumont e do Galeão, o que poderá prejudicará o abastecimento das aeronaves. O maior impacto, no entanto, na avaliação da entidade, acontecerá nos postos de gasolina de bandeira BR, que não receberão combustível na segunda-feira, para restabelecer o estoque.A paralisação de advertência da BR ocorre no mesmo dia em que o sindicato dos petroleiros marcou a paralisação da Refinaria de Duque de Caxias. Em São Paulo, segundo informações do Sitramico-RJ, os trabalhadores iniciaram a paralisação na madrugada de sexta-feira (13). Os sindicatos de Minas Gerais agendaram a paralisação também para amanhã.Conforme definido na pauta de negociação, a categoria reivindica aumento salarial real de 11,4% sobre a correção dos salários, baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período, a partir da data-base, em 1º de setembro. Os funcionários da BR Distribuidora também incluíram na pauta o reajuste do tíquete refeição de R$ 27 para R$ 32.Ainda segundo texto, a categoria reivindica abono salarial em valor equivalente ao de uma remuneração correspondente ao mês de setembro de 2009, com piso mínimo de R$ 2,5 mil.