Stédile diz que denúncia na OEA foi alerta contra manobras de "forças reacionárias"

07/11/2009 - 10h23

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Ocoordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST),João Pedro Stédile, disse que a denúncia de criminalização domovimento feita a Organização dos Estados Americanos (OEA) é um“alerta” para a comunidade internacional. “Aqui também semprefizemos esse mesmo tipo de reclamação. Usar esse espaçointernacional não para falar mal do Brasil ou do governo brasileiro,mas usar para luta pelademocratização”, afirmou à Agência Brasil, após participar do12º Congresso do PC do B.

O MSTdenunciou na última quinta-feira (5) à Comissão Interamericana deDireitos Humanos da OEA o que considera ser um processo de repressãoe criminalização da luta dos trabalhadores rurais pela reformaagrária no país. A denúncia foi apresentada pelo integrante dacoordenação nacional do movimento João Paulo Rodrigues, emaudiência realizada em Washington.

SegundoStédile, “as forças reacionárias de direita que controlam parte doJudiciário e parte do Congresso estão usando desses mecanismos paracriar factóides na imprensa e criar um clima de perseguição dosmovimentos sociais”.