Instituto do Câncer inaugura no Rio centro de pesquisa em imagem molecular

13/10/2009 - 17h25

Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - OInstituto Nacional do Câncer (Inca) inaugurou hoje (13) o Centro dePesquisa em Imagem Molecular, considerado o mais moderno parquepúblico de diagnóstico por imagem da América Latina. Segundo oministro da Saúde, José Gomes Temporão, a unidade consolida aposição do Inca como principal centro do setor no país e um dosmais importantes entre os países vizinhos.Osequipamentos de medicina nuclear que compõem o centro (Pet-CT eSpect-CT) têm como principal característica a capacidade dedetectar precocemente e fornecer mais precisamente a localização detumores. “Eles aumentam a capacidade de diagnóstico, com mais refinamento e precisão. Além disso, melhoram as possibilidades detratamento, já que dão ao médico, cirurgião ou oncologistaclínico uma segurança muito maior”, afirmou Temporão. Alémdisso, os equipamentos funcionam como ferramentas de pesquisaavançada sobre tumores e vão possibilitar o desenvolvimento deconhecimento para todo o Sistema Único de Saúde (SUS),prioritariamente sobre os tipos de câncer de maior incidência entrea população brasileira. Ocentro de pesquisa vai funcionar no Hospital do Câncer 1, na Praçada Cruz Vermelha, no centro da cidade. Durantea cerimônia, também foi lançado o projeto do Campus Integrado doInca, que vai unificar os 18 prédios do instituto em um sóendereço. A nova unidade, que começará a ser construída no anoque vem, deverá estar pronta em 2014, ocupando uma área de 14,5 milmetros quadrados em terreno cedido pelo governo do estado. A obraestá orçada em R$ 321 milhões e será custeada com recursos daUnião.Odiretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini, ressaltou que aunificação garantirá melhor aproveitamento dos recursosfinanceiros e humanos e ampliação da capacidade de pesquisa. "Imaginaquatro unidades separadas com o mesmo orçamento. Tem que multiplicaro número de funcionários de limpeza, de manutenção, tantorecursos humanos quanto técnicos. A outra razão é que, do ponto devista do desenvolvimento do conhecimento, é importante ter aspessoas trabalhando da forma mais integrada possível”, afirmouSantini.Dadosdo Inca revelam que o câncer é a segunda principal causa de morteno Brasil, sendo responsável por cerca de 15,4% de todos os óbitosno país.