Olimpíadas de 2016 no Rio podem reforçar proteção das marcas dos jogos pelo Inpi

02/10/2009 - 16h43

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A escolha do Rio comosede dos Jogos Olímpicos de 2016 pode ampliar a cooperaçãobrasileira na área do esporte mundial, por meio do InstitutoNacional da Propriedade Industrial (Inpi), órgão vinculado aoMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A expectativa édo presidente do Inpi, Jorge Ávila. O instituto já temfirmado com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) um acordorelativo à Copa de 2014, que será no Brasil. Segundo Ávila, oacordo visa a garantir a proteção de todos os sinais distintivos,como marcas, “que são importantes para garantir a viabilidade darealização da Copa do Mundo”. Ele disse que o acordo éimportante para a Fifa, porque a instituição “vive essencialmenteda comercialização de sua marca”.A Fifa organiza oseventos. Os recursos que alimentam a realização desses campeonatosde futebol pelo mundo provêm da comercialização de produtos com amarca Fifa. “Por isso, é muito importante que a sua marca estejaprotegida adequadamente no mundo inteiro. É particularmenteimportante que haja um empenho nosso em ajudar a Fifa a proteger asmarcas que serão associadas à Copa de 2014, não apenas no Brasil,mas no mundo.”Ávila afirmou que o Inpi tem interesse emfechar acordo semelhante com o Comitê Olímpico Internacional (COI).Ele informou que o Inpi e a Fifa já conversaram sobre a necessidadede um estudo mais detalhado sobre a importância das marcas e outrasformas de propriedade intelectual para o esporte e que isso poderáser feito com outras instituições. “Conversamos com aFifa e poderemos conversar com outras entidades esportivas.Entendendo isso melhor, poderemos ter estratégias mais efetivas deproteção”. Para o presidente do Inpi, a proteção adequada dasmarcas e outros sinais distintivos pode significar ganhos para oesporte mundial como um todo.