Da Agência Brasil

Brasília - O presidente da UniãoNacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chaves, disse hoje (1º) que a esntidade acompanhará o processo deinvestigação do vazamento de questões da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) junto com o Ministério da Educação (MEC). Segundo ele, a preocupação da UNE não é só respaldar a classe estudantil, mas também garantir que o processoseletivo do Enem não venha a ser prejudicado.

“Vamosprocurar o MEC, apresentar nossas opiniões e acompanhar de perto para que medidas alternativas possam garantir que o Enem não fique com a sua imagem manchada e nãosaia prejudicado na história. Isso seria um fato negativopara esse tipo de avanço na forma de acesso ao ensino superior.” conclui, disse em entrevista à Agência Brasil.

Ainstituição é favorável àdecisão do Ministério da Educação (MEC)quanto ao adiamento da data das provas. "A decisão do ministro da Educação,Fernando Hadad, ao cancelar os testes nos parece adequada, diante de uma denúncia nessa proporção,nada mais adequado do que refazer a avaliação. Essamedida garante a idoneidade do processo”, ponderou.

AugustoChaves foi perguntado sobre a credibilidade da seleçãoapós os indícios de vazamento no sigilo das informaçõesda avaliação, tendo em vista que o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) além daelaborar a seleção do Enem, é responsável pela formulação da prova do Enade(Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) e a Prova Brasil.

“Nósachamos que a ocorrência deve ser apurada para nãocolocar a confiabilidade em xeque. Numa denúncia desse tipoé preciso saber quem é o responsável para secriar mecanismos que evitem o problema. Isso vai resguardar aintegridade da instituição.” Deacordo com informações do MEC a nova avaliaçãodever ser aplicada no prazo de 30 a 45 dias.