Especial - Sindicalista diz que participação do Estado na economia deve promover bem-estar do povo

15/09/2009 - 14h27

Daniel Lima, Kelly Oliveira e Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O representante daCentral Única dos Trabalhadores (CUT)  no Conselho de DesenvolvimentoEconômico e Social, José Feijóo, afirmou hoje (15) que não há necessidadede discutir o “Estado mínimo ou máximo” na economia, ou seja, a menor oumaior intervenção do governo no funcionamento dos mercados. Segundoele, o país precisa do “Estado necessário”, com atuação para que hajabem-estar na sociedade, com distribuição de renda, incentivos,regulações e estímulos ao desenvolvimento.“Toda política de apoio àatividade econômica tem que estar alavancada em uma séria contrapartidasocial, que neste caso é o emprego”. Feijóo acrescentou quedurante a crise financeira internacional houve propostas que aumentariam os problemas para o país. “Surgiram propostas paraaumentar a crise, como reduzir salários e direitos e demissões desnecessárias”. Para Feijóo é preciso extirpar a idéia de queem momentos de crise haja demissões, sem negociação com ostrabalhadores. “Empresas que tiveram bilhões [de lucros], no primeiromomento [da crise], não tiveram preocupação social com este país. Issoprecisa ser extirpado”.