Cidade paranaense marca hora para comércio fechar e proíbe aglomerações

09/09/2009 - 10h41

Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba - Nomunicípio de Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, um decreto assinadopela prefeita Tina Toneti (PT) determina que estabelecimentoscomerciais e prestadores de serviços encerrem as atividadesdiariamente às 18h30, sobretudo em finais de semana e feriados. Oobjetivo é evitar o aumento de casos de influenza A (H1N1) – gripesuína – na cidade, que tem cerca de 40 mil habitantes.Desdeontem (8), data da publicação do Decreto 2078/2009, está proibida aaglomeração de pessoas nas vias públicas do município,especialmente em pontos próximos a bares, lanchonetes ou casas deshows. A multa para quem desobedecer à determinação seráde R$ 300.Está proibida tambéma realização de eventos de qualquer natureza, públicos ouparticulares, em locais fechados ou ao ar livre, até o dia 27 desetembro. A recomendação inclui eventos de natureza religiosa. Odescumprimento implicará multa de R$ 1,5 mil para cada eventorealizado. Estão suspensas ainda as atividades escolares municipais,tanto da rede pública quanto da privada, no período compreendidoentre 8 e 27 de setembro. Segundoa secretária de Assuntos Jurídicos da prefeitura, Leana MariaBacon, a imprensa está interpretando de forma incorreta o decreto,afirmando que há toque de recolher na cidade e que qualquer pessoaque sair às ruas à noite será multada. “Isso não é verdade. Oque acontece é que, mesmo com os bares fechados, a populaçãocostuma se reunir em grupos nas proximidades desses locais e é issoque queremos evitar. As aglomerações devem ser evitadas em qualquerhorário” explicou à Agência Brasil.Deacordo com último boletim da Secretaria de Saúde do Paraná, omunicípio tem 228 casos confirmados da doença e oito mortes. “Onúmero de casos confirmados tem aumentado a cada semana e estamosconsiderando que o clima frio é propício à proliferação dovírus. Segundo previsões da meteorologia, existe grandeprobabilidade de queda de temperatura nos próximos dez dias. Deacordo com os monitoramento realizado nas escolas, aumentaram oscasos suspeitos em professores e em outros profissionais da áreaeducacional, tudo isso foi determinante para a assinatura do decreto”, afirmou a secretária.