Prefeito do Rio apoia retorno de imposto para financiar saúde pública

05/09/2009 - 14h57

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A proposta de retornodo imposto do cheque, como forma de financiar a saúde pública nopaís, conta com o apoio do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes(PMDB). Hoje (5), ele disse que é “totalmente favorável à voltado tributo” e criticou “os atores políticos” responsáveispela extinção da Contribuição Provisória sobre MovimentaçãoFinanceira (CPMF), cuja prorrogação foi rejeitada pelo Senado, emdezembro de 2007.“O melhor imposto quetínhamos era a CPMF. Indepentemente de qualquer coisa, era bom tê-lade volta, mesmo que com um percentual simbólico”, afirmou EduardoPaes, ao participar de mais uma etapa do projeto PrefeituraItinerante, na zona oeste do Rio. O retorno do tributo, agora sob adenominação de Contribuição Social para a Saúde (CSS), estáprevisto no projeto de lei que tramita na Câmara dosDeputados para regulamentar a Emenda Constitucional 29 – conhecidacomo Emenda da Saúde.Eduardo Paes lembrouque a CPMF também era um mecanismo de combate à sonegação fiscale que outras medidas poderiam ser adotadas agora para desonerar ocontribuinte. “Não tenho dúvida de que os atores políticos quedefenderam isso [o fim da CPMF] são ligados a setores queadoram uma sonegaçãozinha.”Para desonerar ocontribuinte, o prefeito do Rio de Janeiro sugere, entre outrasmedidas, a redução de alíquotas do Imposto de Renda e daContribuição para Financiamento da SeguridadeSocial (Confins), além daaprovação pelo Congresso da proposta de reforma tributária