Álcool em gel sem registro pode ser ineficaz, alerta Vigilância Sanitária do Paraná

20/08/2009 - 11h19

Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba - Ao comprar o álcool em gel, uma das substâncias usadas nocombate ao Influenza H1N1, o consumidor deve procurar osprodutos legalizados e registrados no Ministério da Saúde.Os que são comercializados de forma irregular ou duvidosapodem causar reações na pele, além de nãocombater o vírus. A orientação é daSecretaria de Saúde do Paraná, divulgada no site criadopara dar informações atualizadas e oficiais sobreinfluenza A (H1N1) – gripe suína..De acordocom a Divisão de Vigilância Sanitária de Produtosda secretaria, para ser eficaz e atravessar a membrana de víruse bactérias, o produto deve ter concentração de70% de álcool. A orientação da chefe da divisão, Jussara deFátima Serrato dos Santos, é para que o consumidor nãopague caro pelo álcool em gel. Ela explica que o produto éuma alternativa para aquelas pessoas que não têm comolavar as mãos e prático porque pode ser levado em umpote pequeno.“Mas,não é a única medida de prevenir a nova gripe edeve ser usado em conjunto com bons hábitos de higiene”,ressalta.Paralimpeza de mesas e outras superfícies, a técnica recomenda é o álcool líquido. O problema depassar a fórmula em gel sobre a mesa é que, quando oálcool evapora, o gel fica e forma uma camada que acumulasujeiras e bactérias. O produto em gel, segundo ela, deve serusado apenas nas mãos e braços. Ele é usado napele porque sua textura diminui o risco de incêndios.