Disfunção erétil já pode ser tratada na rede pública de saúde

19/08/2009 - 19h23

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A disfunção erétil já pode ser tratada na rede pública federal de saúde. O Hospital de Ipanema, no Rio de Janeiro, passou a oferecer a partir dehoje (19) o tratamento para a doença, com a inauguração do Centrode Atenção Integral à Saúde do Homem. No local também são oferecidascirurgias de próstata e vasectomia. Antes, os homens com problemas de ereção tinham que pagar pelo tratamento em clínicas particulares. “Na rede pública, o homem não tinha acesso a isso [ao tratamento]. Temos uma estrutura com consultório, especialistas, medicação e procedimentos cirúrgicos necessários”, disse o médico Geraldo Di Biase, diretor do Hospital de Ipanema.Além de fornecer os medicamentos para o tratamento da doença, o centro também fará a implantação de próteses penianas nos casos mais graves. Para conseguir o tratamento, o paciente deve procurar primeiro um posto de saúde que o encaminhará ao hospital.. “Ele procura o posto e é encaminhado para cá, depois de fazer os primeiros exames. O paciente já tem que vir encaminhado”, afirmou Di Biase.Nesta semana, o centro começou um mutirão de cirurgias de próstata. Segundo Di Biase, só na rede federal do Rio de Janeiro, cerca de 400 pessoas esperam na fila. Até o fim do ano, com a nova estrutura, ele acredita que a demanda estará regularizada. Segundo o médico, o exame de próstata pode ser feito a partir dos 40 anos, se houver histórico da doença na família, mas é praticamente obrigatório a partir dos 50 anos. O câncer de próstata atinge 50 mil homens por ano no Brasil, número que Di Biase acredita ser até quatro vezes maior.Os primeiros sintomas são dificuldade em urinar ou vontade de urinar várias vezes ao dia ou durante a noite. A doença é facilmente tratada, quando diagnosticada logo no início.