Obras do PAC no Rio não estão atrasadas, diz ministro das Cidades

17/08/2009 - 21h20

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no estado do Rio de Janeiro, que totalizam R$ 5,6 bilhões, estão dentro do ritmo esperado, sem maiores atrasos. A avaliação é do ministro da Cidades, Márcio Fortes, que amanhã (18) acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na inauguração de um conjunto de apartamentos numa área  de favelas, em Copacabana, e de obras de saneamento e urbanização na Baixada Fluminense.“As obras estão andando bem. Em alguns momentos podem ter pequenos problemas, mas se retoma em seguida. Nós temos obras de R$ 600 milhões, como no caso do Complexo do Alemão. Então, a velocidade depende da complexidade da execução”, disse o ministro, durante coletiva realizada hoje (17), ao lado do vice-governador do estado, Luiz Fernando Pezão.Márcio Fortes falou das dificuldades técnicas de alguns projetos, como a construção de um conjunto de 56 apartamentos em um terreno extremamente íngreme no complexo de favelas do Cantagalo/Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. “Muitos não acreditaram na possibilidade de que essa obra pudesse sair, pelas dificuldades. Os trabalhadores tinham que levar no ombro o material, que era passado de mão em mão”, disse.Além dos novos apartamentos, que vão abrigar moradores realocados por causa das obras na comunidade, também estão sendo executados trabalhos de pavimentação, abertura de ruas, instalação de iluminação pública e implantação de redes de água e esgoto. Ao todo, estão sendo investidos R$ 37 milhões, beneficiando 4,2 mil pessoas e gerando 350 empregos.Na Baixada Fluminense, o presidente Lula participa da cerimônia de conclusão das obras do PAC no bairro de Jardim Laranjeiras, em Cabuçu, no município de Nova Iguaçu. No local foram investidos R$ 29,2 milhões, para a implantação de 50,7 quilômetros de redes de água, 39,1 km de redes de esgoto e 6,2 km de redes de drenagem pluvial. No total, foram asfaltados 27 km de ruas da região, que, segundo os moradores, se transformava num verdadeiro pântano, cada vez que chovia forte.“Antes era tudo lama e vala negra. Até jacaré se encontrava nesta área. Mudou tudo, hoje nós temos praticamente um bairro nobre”, comemorou Alair Leal, dono de um barzinho em frente ao Ciep. “Isso aqui era um pântano. A gente se sujava de lama e tinha que botar sacos nos pés para ir ao trabalho”, disse Meri da Silva Freire, que trabalha de merendeira em uma escola do bairro.Na Baixada Fluminense, O PAC está investindo R$ 1,24 bilhão em saneamento e R$ 501 milhões em habitação.