Fim do inverno é a nossa esperança, diz epidemiologista sobre gripe suína no Brasil

15/08/2009 - 12h43

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Para oepidemiologista do Hospital Univeristário de Brasília(HUB), Evoide de Moura, o fim do inverno no Brasil representa “toda a esperança”em meio à pandemia de influenza A (H1N1) – gripe suína.“Estamos finalmente passando do pico, do pior período”,disse, em entrevista à Agência Brasil.

Com ofrio, segundo ele, as pessoas tendem a se aglomerar sobretudo emambientes fechados, o que favorece na transmissão do vírus.A baixa umidade, de acordo com o médico, também leva ao agravamento dascondições respiratórias e àsinfecções.

Ometeorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)confirmou que a tendência, para os próximos meses, éde temperaturas mais elevadas, além do início daschuvas. Mas o mês de setembro, segundo ele, ainda seráuma “uma incógnita” – pode ter dias de pancada de chuvacomo dias bastantes secos, com a umidades do ar oscilando.

“Sãoextremos”, disse. Chuva certa, de acordo com o meteorologista,apenas em dezembro e janeiro. Ele lembrou que a baixa umidadedo ar causa desconforto à saúde, pois o arrarefeito dificulta a respiração. Por isso, arecomendação da própria Defesa Civil éque as pessoas bebam muito líquido e evitem o sol durante as horas mais quentes do dia.