Amazonas confirma mais cinco casos de gripe suína

10/08/2009 - 17h25

Amanda Mota
Repórter da Agência Brasil
Manaus - Com mais cinco casos confirmados, subiu para 11 o número deocorrências de influenza A (H1N1) – gripe suína -– no Amazonas.A Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) confirmou a doença emtrês marinheiros do Rio de Janeiro, que vieram a Manaus por motivosde trabalho, e em uma adolescente de 13 anos e um bebê de trêsmeses, que estavam em Curitiba.Segundo o diretor da FVS noAmazonas, Evandro Melo, destes, apenas dois marinheiros continuam emobservação. Todos os outros pacientes foram tratados e liberados,porque não havia mais risco de transmitirem a doença. “O bebêaté já retornou a Curitiba. Ele veio a Manaus para ficar sob oscuidados da avó, porque a mãe dele contraiu a gripe A, mas ele jáchegou à cidade infectado”, informou Melo, em entrevista àAgência Brasil.Hoje (10), representantes da FVS e daMarinha vão se reunir em Manaus para que os militares recebamorientação sobre os cuidados necessários, sobretudo para osprofissionais que neste período estão com viagens de trabalhomarcadas. O objetivo é reforçar as instruções quanto ao assunto."Já fizemos isso com o Exército e agora vamos fazer com aMarinha e a Aeronáutica. Trata-se de de definir um protocolo deprocedimentos e também para acompanhamento dos profissionais casohaja contaminação entre eles”, acrescentou Melo.Osecretário de Saúde de Manaus, Francisco Deodato, garantiu quenenhum dos casos da nova gripe confirmados no Amazonas originaram-sedentro do estado. “Todos os casos vieram de fora. O contágio localpode ocorrer a qualquer momento. O importante agora é garantir oatendimento às pessoas evitar a morte dos casos confirmados”,disse Deodato.Ele ressaltou que nos portos, aeroportos,escolas e órgãos públicos, estão sendo realizadas diversas açõesde educação em saúde, com orientações principalmente sobre agripe suína. “Manaus foi uma das primeiras cidades do país ainiciar um trabalho nos portos e aeroportos, resultado da parceriaentre prefeitura, governo estadual e Anvisa [Agência Nacional deVigilância Sanitária]. Nas últimas semanas, esse trabalho foireforçado nos portos, devido aogrande númerode barcos, sobretudo vindos do Pará, que tem omaior número de casos na Região Norte”, concluiu.