Desde março, pelo menos 1,7 mil vidas foram poupadas no Rio com a Operação Lei Seca

01/08/2009 - 14h58

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Desde o início daOperação Lei Seca no Rio, em 19 de março deste ano, mais de 25 milmotoristas foram abordados, cerca de 5 mil multas foram aplicadas equase 3 mil carteiras de habilitação foram apreendidas. Dados do governo estadual mostram que nesse período pelo menos 1.700 vidas foram poupadas. O Sindicato dasAssociações de Taxistas da cidade aderiu à iniciativa do governofluminense e 15 mil dos 38 mil profissionais que circulam pelas ruasda cidade já aderiram à operação, exibindo o adesivo da campanha.Para facilitar oembarque de passageiros nos locais onde a bebida alcoólica éconsumida livremente, como bares e casas de show, a Subsecretaria deGoverno vai pedir à prefeitura do Rio que autorize os taxistas afazer paradas em locais não autorizados.Devido às ações deconscientização – durante as quais são distribuídos panfletosexplicativos e adesivos – dos mais de 38 mil condutores abordadosdesde o início das blitzen, pouco mais de 2,5 mil (menos de 10%) serecusaram a fazer o teste do bafômetro.Em nota distribuídapelo Palácio Guanabara, o coordenador da Operação Lei Seca, CarlosAlberto Lopes, afirma que não é contrário à bebida, mas favorávelà vida.“O sujeito pode bebero quanto quiser, mas na hora de voltar para casa, tem que ter aconsciência de que bebida e direção não combinam”, diz ele nanota.A nota informa que ogoverno do Estado está ampliando o efetivo para aumentar afiscalização em pontos móveis da capital, Baixada Fluminense eRegião Metropolitana (Niterói, São Gonçalo e Itaboraí).Dados divulgados peloPalácio Guanabara indicam que o governo federal gasta R$ 30 bilhõescom internações hospitalares, indenizações, remoção erecuperação de veículos acidentados. No estado, 65% dos acidentesde trânsito são causados por motoristas embriagados, provocando amorte de 2.500 pessoas e deixando 35 mil feridos por ano.