Senador tucano rebate denúncias feitas por revista

29/06/2009 - 17h36

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Olíder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse há pouco queas denúncias publicadas pela revista IstoÉ contra ele sãouma forma de calá-lo. O tucano, que voltou a cobrar a saída opresidente José Sarney (PMDB-AP) do cargo, subiu há pouco àtribuna da Casa para questionar os fatos veiculados pela revista noúltimo final de semana. Ele fez duras críticas à publicação, queclassificou como “uma central de chantagens do país”. Virgílioafirmou ainda que as denúncias contra ele saíram das fontes“agaceliana e sarneyliana”, em referência ao presidente JoséSarney e ao ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia.Segundo arevista IstoÉ, o senador tucano “abusou do gestual, masescamoteou a verdade” durante o discurso proferido na semanapassada, quando pediu a prisão e a demissão do ex-diretor-geral doSenado. Na ocasião, Virgílio disse que o Senado estava calado pormedo de Agaciel e citou alguns fatos que poderiam ser usados peloex-diretor para chantageá-lo.Ao contrário do que disseVirgílio no plenário do Senado, a revista afirma, “conforme altosfuncionários da Casa”, que o parlamentar pediu diretamente aoex-diretor a liberação de dinheiro durante uma viagem que fez com afamília à França. O pedido teria sido intermediado por CarlosHomero Vieira Nina, que solicitou a Agaciel a quantia de US$ de 10mil para liberar o cartão de crédito do tucano.Ainda desegundo a reportagem, o ressarcimento dos custos do tratamento desaúde da mãe do senador amazonense também teria extrapolado asregras regimentais da Casa, com autorização do ex-diretor.