Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O secretárioextraordinário de Reformas Econômico Fiscais, Bernard Appy, dissehoje (24) que todos osimpactos fiscais são de longo prazo e passam a ter alguma relevância apartir de 2011, “quando a economia [nacional ] já estaráse recuperando da crise”. Ele voltou a afirmarque, no caso dos estados, esses impactos são positivos no conjunto.Segundo ele, caso haja eventuais perdedores eles serão compensadosperlo Fundo de Atualização de Receitas.Segundo Appy, o impacto das mudanças da reforma tributária a curtoprazo será a melhora nas expectativa e no ambiente de negócios do país.Appy fez a afirmaçãoao rebater os que criticam a iniciativa de uma reforma tributária nomomento em que a crise financeira atinge todos os países, inclusiveo Brasil.Bernard Appy participade audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico daCâmara sobre a proposta de reforma tributária que tramita noCongresso.A reforma tributáriapropõe a mudança da estrutura da cobrança de impostos no país.Prevê a extinção de cinco tributos e a criação do Imposto sobreValor Adicionado Federal, além da unificação das normas sobre ICMSexistentes hoje, uma para cada estado.Para evitar perdas dosestados com a mudanças, o governo propõe a criação do Fundo deAtualização de Receitas. Também está prevista a redução dascontribuições patronais, o que reduzirá o peso da folha depagamento das empresas.