Greve do INSS não prejudica atendimento no Amazonas, diz gerente executivo

20/06/2009 - 16h17

Amanda Mota
Repórter da Agência Brasil
Manaus - A greve dos previdenciários no Amazonas não trouxe prejuízossignificativos aos usuários das agências da Previdência Social. Este foi o balanço feito pelo gerente executivo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) noestado, Álvaro Meninéa, após quatro dias de paralisação.Em entrevista à Agência Brasil, ele garantiu que nos 61municípios do interior todas as agências tiveram funcionamentonormal ao longo dessa semana. Já em Manaus, das sete agências cinco tiveram o funcionalmente parcialmente afetado.Segundo ele, o prejuízo maior foi nos serviços deinformação. O gerente disse também que o percentual de servidoresem greve é de 12,65%.

“Aolongo desta semana continuamos a realizar os agendamentos e osserviços de perícia médica, por exemplo. Para evitar maioresprejuízos aos usuários das agências com maior adesão aomovimento, deslocamos 16 funcionários da agência central paraprover o atendimento. Emcaso de dúvida, as pessoas devem ligar para o número 135”, explicou Meninéa.

O presidente do Sindicado dos Servidores Previdenciários do Amazonas (Sindsprev), Afonso Nascimento, disse que existem servidores parados em todas as agências. "Sóos médicos continuam atendendo, porque foram os únicos que nãoaderiram ao movimento."

Segundo o boletim divulgado na sexta-feira (19) pelo comando geral de greve, a paralisação atinge 16 estados. A adesão varia entre 60% e 90%. Os servidores do INSS querem a redução da jornada detrabalho de 40 horas semanais para 30 horas semanais, sem redução daremuneração. Além disso, os trabalhadores também querem incorporar agratificação de função aos seus vencimentos.