Rio guarda a sete chaves detalhes da revitalização portuária a ser lançada sábado

17/06/2009 - 9h09

Luiz Augusto Gollo
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Na expectativa da solenidade de sábado próximo, quando serálançado o projeto de revitalização da zona portuária do Rio, osórgãos municipais cariocas guardam silêncio absoluto, sobretudo oInstituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, vinculado à CasaCivil do prefeito Eduardo Paes. Espera-se que não sóa presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governadorSérgio Cabral realce a importância do projeto, mas que a assinaturado convênio de aproximadamente R$ 360 milhões entre a prefeitura eo Ministério do Turismo deixe clara a parceria entre os três níveisde governo, a primeira de grande envergadura na atual administraçãomunicipal.Da Suíça, onde acompanha a exposição dascidades candidatas a sediar a Olimpíada de 2016, o prefeito cariocaresumiu o significado político e administrativo da revitalização:“As obras na zona portuária vão transformar uma das principaisportas de entrada da cidade. A área será reurbanizada e vai setornar um importante polo de negócios, turismo e entretenimento. Sãomuitos projetos em andamento para preparar o Rio para as Olimpíadas.A previsão é de mais de R$ 20 bilhões em investimentos municipais,estaduais e federais em infraestrutura”.A inspiração doprojeto vem do Puerto Madero, antiga zona portuária transformada emárea de turismo, lazer, gastronomia, hotelaria e cultura na capitalargentina. Mas a pretensão carioca vai um pouco além, até porqueabrange território maior, detalhado pelo Instituto Pereira Passosnos projetos desenvolvidos e previstos:“Binário do Porto,via interna de grande capacidade, paralela à Avenida Rodrigues Alvese que redefinirá a estrutura urbana da região e seu crescimentoimobiliário, servindo como opção de acesso ao centro desde a zonanorte e a Avenida Brasil e proporcionando visibilidade para a região.Inclui a criação de seis praças, arborização, transporte públicoe uma garagem subterrânea na Rua Barão de Tefé”.“Reurbanizaçãoda Praça Mauá e avenida Rodrigues Alves – tem com linhasprincipais o contato visual com a Baía de Guanabara, com a liberaçãoao público de parte do Cais da Gamboa, para atividades comerciais eculturais no Píer Mauá e armazéns (Janelas para o Cais), otratamento do elevado da Perimetral e a reforma da Praça Mauá com aimplantação de uma garagem subterrânea”.“Reurbanizaçãodas ruas Sacadura Cabral e Livramento, incluindo a reforma das praçasdo Comércio e da Harmonia e do Largo de São Francisco da Prainha,com inversão de mão da Rua Sacadura no trecho entre este largo e aPraça Mauá”.