Projeto de revitalização da zona portuária do Rio vai integrar populações vizinhas

17/06/2009 - 9h10

Luiz Augusto Gollo
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A região na qual seinsere o Porto do Rio de Janeiro incluída no projeto derevitalização será alvo de ações seguindo a filosofia dosprojetos oficiais anteriores na cidade, desde a realização dosJogos Sul-Americanos de 2002, buscando a integração e oaproveitamento das populações vizinhas tanto nas obras derealização do projeto como na sua manutenção e no seuaprimoramento.Nos Jogos Pan-Americanos e nos Para-Pan-Americanos de 2007 manteve-sea mesma diretriz, com resultados aprovados pelo ministro OrlandoSilva, dos Esportes, e pelo secretário especial para a Rio-2016, RuyCezar, ele próprio envolvido em todas essas iniciativas.Comonas realizações anteriores, também na revitalização da zonaportuária serão necessárias obras de grande impacto, como aconstrução de conjuntos de prédios, praças, shopping centerse reformas estruturais para a recuperação da paisagem, como naPraça Mauá e no edifício do antigo jornal A Noite, primeiro“arranha-céu” do Rio de Janeiro, cuja construção começou nadécada de 1920.A sensibilização das comunidades quehabitam as fraldas dos morros da área, como o Morro da Conceição,e as ruas centrais da zona portuária será outra tarefa a serdesenvolvida tendo por exemplo o que foi feito em outras partes dacidade em 2002 e 2007. Como naqueles anos, o objetivo é inserir osmoradores no esforço comum, conscientizando sobre o novo tempo navida da cidade e abrindo-lhes oportunidades até para o financiamentoda casa própria nas habitações populares a serem construídas.Doponto de vista turístico, o fato de meio milhão de pessoas entraremno Rio de Janeiro pelo porto todos os anos é fundamental para aconsecução do projeto, e é destacado em todas as abordagens. OMinistério do Turismo, parceiro do pontapé inicial na recuperação,sábado próximo, enfatiza alguns propósitos, entre eles o de“firmar o porto do Rio como o porto de referência nos cruzeirosmarítimos no Atlântico Sul”.