Melhora novamente projeção para desempenho da economia neste ano, revela BC

15/06/2009 - 10h52

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Pela segunda semana seguida os analistas do mercadofinanceiro consultados pelo Banco Central melhoraram  a previsãopara ao desempenho da economia neste ano. De acordo com o boletimFocus, divulgado semanalmente pela instituição, a estimativa dequeda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens eserviços produzidos no país, passou de 0,71 para 0,55%.Na últimasemana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) divulgou o resultado do PIB no primeiro trimestre deste ano.Segundo o instituto, nesse período houve queda de 0,8%, nacomparação com o quarto trimestre de 2008. Em relaçãoao primeiro trimestre do ano passado, a queda foi de 1,8%.Para 2010, os analistasapostam na recuperação da economia, com crescimento do PIBde 3,5%, a mesma estimativa há 15 semanas.A previsão paraa produção industrial teve melhora. Neste ano, osanalistas esperam que a queda seja de 4,70% e não mais de4,78%. Para 2010, a estimativa de crescimento passou de 4% para 4,03%.O dólar devechegar ao final do ano valendo R$ 2, a mesma estimativa da semanaanterior. Para o final de 2010, foi mantida a projeçãode R$ 2,10. A estimativa para osuperávit comercial (saldo positivo de exportaçõesmenos importações) é mantida em US$ 20 bilhões,há três semanas. Para 2010, a expectativa foi ajustadade US$ 15,70 bilhões para US$15 bilhões. Para o déficitem transações correntes (o resultado de todas as operaçõesdo Brasil com o exterior), a projeção foi mantida emUS$ 17 bilhões neste ano e alterada de US$ 22,1 bilhõespara 22 bilhões em 2010.Os analistas aumentarama estimativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vãopara o setor produtivo e ajudam a criar empregos) neste ano de US$ 23bilhões para 24,5 bilhões. Para 2010, foi mantida aprojeção de US$ 25 bilhões.A projeçãopara a dívida líquida do setor público emrelação ao PIB, neste ano, subiu de 39% para 39,10%.Para 2010, foi ajustada de 38,40% para 38%. Quanto menor a relaçãoentre dívida e PIB, maior é a confiança doinvestidor de que o país é capaz de honrar seuscompromissos.