Amazonas assina lei do macrozoneamento e cria Secretaria dos Povos Indígenas

05/06/2009 - 23h11

Amanda Mota
Repórter da Agência Brasil
Manaus - O governador do Amazonas, Eduardo Braga, assinou hoje (5) a Lei do Macrozoneamento Ecológico-Econômico do estado, que institui as diretrizes e os critérios para uso e ocupação do solo e, ainda, para a utilização racional dos recursos naturais. O documento foi encaminhado à Assembléia Legislativa para sanção. O objetivo é que esta lei possa nortear políticas públicas estaduais que promovam o desenvolvimento sustentável  e o bem-estar da população amazonense.Também hoje, o governo do Amazonas oficializou a criação da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas e o Conselho Estadual de Geodiversidade (Cegeo/AM), que terá a função de estabelecer os princípios da Política Mineral do Amazonas e apoiar o sistema estadual de gestão ambiental no processo de formulação da política estadual de desenvolvimento da indústria extrativa mineral e petrolífera.  O Cegeo representa, segundo o governador, uma iniciativa inédita no país e é formado por 68 instituições.“O governo do Amazonas vai continuar promovendo investimentos para dinamizar a construção de uma nova realidade, pautada na releitura da relação do homem com a natureza. A Lei do Macrozoneamento é um grande troféu que entregamos hoje, durante as comemorações do Dia do Meio Ambiente”, destacou Braga.De acordo com a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) do Amazonas, Nádia Ferreira, com a criação da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas, a atual Fundação Estadual dos Povos Indígenas (Fepi) – órgão vinculado à SDS - será extinta. O titular da nova secretaria será indicado por representantes de instituições indígenas amazonenses. A nomeação do secretário indígena deve ocorrer nas próximas semanas.“Com isso, a política indígena ganha um novo status. O Amazonas coloca a partir de agora a questão indígena em pé de igualdade com a saúde, educação, entre outros. O secretário indígena terá um canal direto de negociação com o governo”, analisou. “Quanto ao Cegeo, as instituições componentes vão contribuir para o Amazonas utilize da melhor forma recursos e potencialidades minerarias”, acrescentou a secretária.