GM manterá os empregos até o final de junho, afirma presidente

02/06/2009 - 1h55

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Depois da concordata da matriz da GM nos Estados Unidos, a unidade brasileira será mais independente financeiramente, na opinião do presidente da montadora no Brasil, Jaime Ardila. Ele lembrou que a empresa dispõe de reforços para se manter  e não espera receber ajuda ou socorrer a matriz nos próximos cinco anos. "Não vamos receber nada [da matriz] e não vamos dar nada [a ela] nos próximos anos", destacou. Ardila afirmou que a empresa pretende manter o número atual de empregos - cerca de 21 mil - pelo menos até o final do mês, quando expira o acordo com o governo federal que possibilitou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros novos.O fornecimento de peças para reposição e a manutenção da linha atual de modelos também estão garantidos, disse Ardila. Estão mantidos também os investimentos previstos até 2012, da ordem de US$ 1,5 bilhões.