Secretária destaca papel dos municípios em programa federal de habitação

18/05/2009 - 18h23

Lúcia Norcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba - A secretárianacional de Habitação, Inês da Silva Magalhães,disse hoje (18) é fundamental o papel dos municípios noprograma de habitação do governo federal Minha Casa,Minha Vida. “São eles [os municípios]que devem indicar à Caixa Econômica Federal ou aoempresariado as áreas adequadas para serem adquiridas, quepossuem infraestrutura com qualidade de vida para a população.Não pretendemos apenas construir casas, queremos garantiressas condições”, afirmou a secretária, aoparticipar, em Curitiba, de uma audiência pública naAssembléia Legislativa do Paraná, que abordou as formasde acesso da população ao programa.De acordo com Inês,desde que o Minha Casa, Minha Vida foi lançado, em março,a procura pelo programa tem aumentado a cada dia. O fato foi confirmadopelo vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge FontesHereda. Ele disse que as equipes técnicas da Caixa estãoanalisando atualmente 51 mil unidades habitacionais de projetosapresentados por construtoras. “Outras 1.800 unidades jáforam aprovadas e a expectativa é que este númerocresça muito, inclusive devido aos feirões”, disseHereda ao referir-se ao Feirão da Casa Própria,realizado pela Caixa no último fim de semana em Curitiba.Essa é a quinta edição do evento, que serárealizado até o dia 21 de junho em dez cidades.Segundo ele, nofeirão de Curitiba, constatou-se um aumento da procura porfinanciamentos pela população com renda de três aseis salários mínimos, graças a subsídiosque o programa oferece dentro do programa Minha Casa, Minha Vida.A 5ª ediçãodo Feirão Casa Própria em Curitiba realizou 2.420negócios, no valor de R$ 184 milhões.Hereda lembrou que oprograma Minha Casa, Minha Vida permite que uma pessoa com renda deaté três salários mínimos, residente emqualquer capital do país - exceto São Paulo e Rio deJaneiro, onde o valor é maior – tenha subsídio de R$17 mil para qualquer financiamento que lance mão dos recursosdo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).“Se alguémfor comprar um imóvel novo, por exemplo, de R$ 55 mil, jáentra com subsídio de R$ 17 mil e não paga o seguro,que, dependendo da idade, era um comprometimento muito grande. Eainda tem outras vantagens como o fundo garantidor, que assegura quese o comprador perder o emprego, não perde o imóvel”,explicou Hereda.