Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo estáliberando de forma rápida os recursos para atender os estadosatingidos pelas enchentes, mas alguns municípios com problemasem suas contas ou que apresentaram projetos com falhas técnicasdemoram a receber ou têm os pedidos rejeitados.A explicaçãofoi dada na manhã de hoje (12) pelo ministro das Cidades,Márcio Fortes, na audiência pública da Comissãode Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado para discutiro efeito das cheias nos estados do Norte e do Nordeste do país.O ministro disse que ficou impressionado com o que viu ao sobrevoar oMaranhão. Segundo ele, no lugar de rios encontrou umverdadeiro mar cobrindo muitas regiões do estado. Ele afirmouque é impossível reconstruir casas em algumas regiões,que estão totalmente alagadas.Fortes destacou que épreciso observar as condições dessas regiões,principalmente em função das mudançasclimáticas, já que poderão estar sujeitas a maischuva forte nos próximos anos. Para ele, a saídaé procurar terrenos mais altos. “Para isso é preciso esperar as águasbaixarem, porque também é necessário fazerprojetos para novas barragens e diques, além das estruturas desaneamento".Fortes destacou que,neste primeiro momento o socorro às populaçõesflageladas deve consistir em abrigá-las e fornecer alimentaçãoe medicamentos, além da viabilização do tráfegonas estradas e ferrovias, a cargo do Ministério dosTransportes.No segundo momento,quando as águas baixarem, o Ministério das Cidades, eda Integração Nacional entram em ação,executando os projetos. Ele reconheceu, porém a necessidade deagilidade na elaboração desses projetos.