Testes vão apontar se mulher morreu com gripe suína no Rio

04/05/2009 - 17h04

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O secretário de Saúde da cidade do Rio de Janeiro, HansDohmann, disse hoje (4) que são pequenas as chances de aInfluenza A, conhecida como gripe suína, ter causado a mortede uma paciente na capital fluminense. A vítima erauma mulher de 50 anos, que estava internada com dor de cabeça,febre e vômito desde ontem (3). Ela morreu na madrugada de hojeem conseqüência de uma septicemia grave, no Hospital BarraD’Or, na zona oeste da cidade.“Posso adiantar queessa confirmação [da doença] é demuito baixa probabilidade. A princípio, não devemos tera confirmação desse caso, mas, obviamente, vamosaguardar o resultado do exame”, afirmou Dohmann àimprensa.Testes estão sendo realizados pela AgênciaNacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para verificarse a paciente estava com o vírus. O resultado deve ficarpronto amanhã (5) ou quarta-feira (6), segundo a assessoria dohospital.De acordo com Dohmann, as pessoas que tiveramcontato com a vítima foram identificadas, estão desobreaviso e podem ser contactadas. O Hospital Barra D’Ortambém informou que a paciente não apresentava todossintomas da Influenza A, como problemas respiratórios, mas ocaso foi notificado porque a mulher chegou dos Estados Unidos doisdias antes da internação. O secretárioestadual de Saúde, Sérgio Côrtes, tambémnão confirma a gripe, mas informa que outras medidas podem sertomadas a partir do resultados dos testes.“A partir domomento em que o caso for confirmado na cidade ou no país,outras medidas serão tomadas”, disse à imprensa. “Nomomento, não temos nenhum caso.” A Secretaria de Saúde informou também que o governo estadual e a prefeitura vão criar, por meio de decreto, um grupo de trabalho que dará à população informações sobre medidas de prevenção e proteção contra a doença. Formado por secretarias e empresas públicas, o grupo deverá ser integrado posteriormente por empresas privadas. A idéia é usar órgãos de governo, como aCompanhia de Águas e Esgostos (Cedae) e as escolas, para informarsobre as formas mais simples de proteção, como lavarsempre as mãos e proteger a boca ao tossir, por exemplo.