Rio de Janeiro agora tem quatro pacientes com suspeita de gripe suína

02/05/2009 - 18h28

Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Em apenas 24 horas subiu de um para quatro o número de pessoas no Rio de Janeiro com suspeita de ter contraído a gripe suína. Todas estão internadas no Hospital Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, na zona norte da cidade. Segundo a assessoria de imprensa da Fiocruz, nenhuma está em estado grave. A unidade disponibilizou dez leitos para o atendimento a pessoas que tenham vindo de países afetados pelo vírus H1N1 e que apresentem os sintomas da doença, como febre repentina, tosse e dores no corpo, informou a assessoria.Os passageiros que desembarcaram hoje (2) de vôos internacionais no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, receberam orientações de funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de funcionários da secretarias de Saúde do estado e do município do Rio sobre o que fazer caso percebam os sintomas da gripe suína.No aeroporto, duas salas da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) estão reservadas para atendimento médico a passageiros que tenham desembarcado com suspeita da doença.Em nota divulgada no início da tarde, o Ministério da Saúde explica que o número de casos suspeitos da doença aumentou no Brasil devido às novas regras adotadas para a definição de caso suspeito e em monitoramento."De acordo com as novas regras, passam a ser consideradas suspeitas de ter a doença pessoas provenientes de qualquer área dos países com confirmação de casos e que apresentem os sintomas da influenza A [H1N1] ou que tenham tido contato próximo com pessoas infectadas. Até ontem [1], eram enquadradas nessa categoria pessoas que vinham apenas de áreas afetadas dentro desses países”, diz o comunicado.Segundo a pasta, há 14 casos suspeitos da doença e 37 estão em monitoramento. Até ontem, eram sete casos suspeitos. O ministério informou que agora todos os vôos internacionais que chegarem ao país serão monitorados.