É preciso discussões mais profundas para criar áreas de proteção, diz ambientalista

27/04/2009 - 14h00

Da Agência Brasil

Brasília - O presidente doInstituto Chico Mendes, Rômulo Mello, disse hoje (27) que acriação da Política Nacional de EducaçãoAmbiental (Pnea) nos permitiu entender que não émais possível criar áreas de conservaçãoambiental somente voando de helicóptero. “Sãonecessários discussões e estudos muito aprofundados para que se possam ser criadas [áreas de conservação] com confiança”, disse Mellodurante o seminário Dez Anos da Política Nacional deEducação Ambiental: Avanços e Necessidades emBusca da Edificação de uma Sociedade Sustentável,para celebrar uma década da Lei 9.794/99 e refletir sobre osnovos desafios da educação ambiental no país.No dia 27 de abril de1999, a Lei 9.794/99 de autoria do deputado Fábio Feldmann(PV-SO) foi aprovada, criando-se assim a Política Nacional deEducação Ambiental (Pnea), que identifica problemas esoluções para se reduzir os impactos do homem no meioambiente.“O desafio daeducação é fazer com que vire açãoaquilo que se diz. A geração atual não tempaciência para esperar acontecer, eles querem atitudes para opresente e não para o futuro”, conta a coordenadora-geral deEducação Ambiental do Ministério da Educação,Raquel Trajber.Segundo a diretora doDepartamento de Educação Ambiental do Ministériodo Meio Ambiente, Lúcia Anello, a educaçãoambiental é importante para que se entendam e se estudemassuntos de grande importância no Brasil. “A educaçãoambiental tem que ser chave para que se possam tratar de questõescomo zoneamento ecológico, planejamento de baciashidrográficas e unidades de conversação,assuntos que são necessários assuntos mais aprofundadosantes de ações”, conta.O semináriocontinua até amanhã (28) no Interlegis, Anexo E, doSenado e está sendo transmitido ao vivo por meio devideoconferência e pela internet.