Ministério da Saúde anuncia medidas para evitar a entrada da gripe suína no país

25/04/2009 - 18h39

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Ministério da Saúde divulgou hoje (25) uma nota informando que o Brasil intensificou o monitoramento nos aeroportos para evitar a entrada de pessoas infectadas pelo vírus da gripe suína, nos vôos procedentes do México e dos Estados Unidos. Segundo a nota, não há evidências da circulação do vírus Influenza em humanos no Brasil nem suspeita ou registro de gripe suína causada pelo mesmo agente identificado. O documento informa que o consumo de produtos de origem suína não representa risco à saúde das pessoas.O Gabinete Permanente de Emergência – formado por representantes do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – já foi acionado e se reunirá diariamente em Brasília para acompanhar a evolução epidemiológica da situação e indicar as medidas adequadas ao país.As tripulaçõs das aeronaves vindas dos EUA e do México serão orientadas a informar os passageiros, ainda durante o vôo, sobre os sintomas que definem casos suspeitos, como febre acima de 39 graus, acompanhadas de tosse e/ou dores de cabeça, nos músculos e nas articulações. Aqueles que apresentarem esses sintomas serão orientados a procurar o posto da Anvisa no aeroporto de desembarque no Brasil e, se necessário, encaminhados para unidades de referência de atendimento na rede pública de saúde.Um material educativo com informações sobre os sintomas, medidas de proteção e higiene será distribuído aos passageiros desses vôos, bem como as orientações para que procurem assistência médica.A nota recomenda que os profissionais de saúde das redes pública e privada fiquem atentos para a notificação de possíveis casos suspeitos, e que os viajantes com destino aos dois países afetados pela doença fiquem atentos às recomendações dos governos das áreas afetadas.As coordenações estaduais de vigilância em saúde foram orientadas para comunicar imediatamente a ocorrência de casos suspeitos ao Ministério da Saúde, por meio das 19 unidades que integram a rede do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs).