Cheia do Rio Acre deixa quase 400 famílias desabrigadas

16/04/2009 - 20h42

Amanda Mota
Repórter da Agência Brasil
Manaus - A DefesaCivil de Rio Branco espera concluir até amanhã (17) olevantamento sobre as perdas e prejuízos causados pelasinundações dos últimos dias na capital acreana.Um ginásio esportivo, uma escola municipal e um parque deexposições estão sendo utilizados como abrigospúblicos para atender as 386 famílias que ficaramdesabrigadas. Além disso, por motivo de segurança, 332 famíliasforam removidas de suas casas e recebidos em casas de amigos eparentes, informou aDefesa Civil. Os bairros mais atingidos são os que ficam próximosao Rio Acre, perto do centro da cidade. Pelo menos 1,5 mil pessoasforam diretamente atingidas pela cheia. Cerca de200 homens, entre representantes do Corpo de Bombeiros, da PolíciaMilitar, do Exército e da Prefeitura, estão envolvidosnas operações de ajuda às vítimas dacheia. De acordo com a Defesa Civil do estado, a prioridade neste momento éo acolhimento das famílias desabrigadas. Três refeiçõesdiárias, medicamentos e artigos de higiene pessoal, alémde local para dormir são as principais providências paraos desabrigados. A desinfecção dos locais alagados e aprevenção de doenças comuns às alagações,como a leptospirose, também preocupam a Defesa Civil.Segundoo chefe da Divisão da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil,capitão George Santos, dez bairros foram atingidos pela cheiado Rio Acre. A inundação teve início no dia 7deste mês.Em todo estado, a maior cheia járegistrada foi a de 1997, quando o nível do Rio Acre atingiu17,66 metros. As medições são realizadas desde1971. Hoje (16), o nível registrado foi de 15,22 metros.