Crise financeira passou longe do comércio de chocolates, afirma gerente de loja

11/04/2009 - 15h16

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Nas lojas do DistritoFederal, o movimento na véspera do domingo de Páscoafoi intenso. “Tudo leva a crer em um crescimento de 20% a 25% emrelação ao mesmo período do ano passado”, calcula o gerente José Erivaldo Moreira de Souza, que trabalha em uma das maiores lojas do ramo em Brasília. Ele afirma que “acrise financeira passou longe dos chocolates”. Segundo JoséErivaldo, as vendas estão fortes desde a últimaquinta-feira (9), quando muita gente antecipou as compras para poderviajar no feriadão, com os ovos de Páscoa garantidospara toda a família.Mas, como muita gentedeixa para comprar na última hora, segundo ele, “o movimentode vendas neste sábado está muito bom, e amanhã(10) vamos abrir também, até as 14h. Tanto nósquanto os vizinhos que trabalham nesse comércio”. Elegarante “que não vaifaltar ovo de Páscoa pra ninguém”, completa. A loja, na parteinferior do Centro Comercial Conic, área central deBrasília, tem cinco lojas vizinhas no mesmo ramo de doces, eem todas existe a mesma percepção de crescimento dasvendas, segundo José Erivaldo. Isso, apesar da expansãomédia de 15% nos preços do produto, comparado àPáscoa de 2007.O movimento era intensonos estabelecimentos visitadas pela Agência Brasil, comos compradores reclamando apenas dos preços, como a dona MariaLaura Coimbra, que deixava uma loja no Setor Comercial Sul, com 17ovos na sacola. Ela disse que “se os preços nãofossem tão altos até poderia comprar mais parapresentear também algumas amigas. Mas, como o dinheiro estácurto, só os filhos e netos vão ganhar desta vez”.