Tarso Genro volta a negar favorecimento de partidos em relatório da PF

06/04/2009 - 1h32

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro da Justiça,Tarso Genro, voltou a afirmar hoje (6) que não houvefavorecimento a partidos da base aliada no relatório final daOperação Castelo de Areia, da Polícia Federal,que investiga crimes financeiros e repasses da construtora CamargoCorrêa. Genro disse que napróxima semana, quando dará explicações asenadores da Comissão de Constituição e Justiça,vai mostrar que sempre quando os resultados de investigaçõesda PF são divulgados “há estremecimento”. “São as doresdo parto da democracia e da República”, disse. “Essaqueixa [de favorecimento] também já houve emoutras oportunidades. Isso é uma coisa natural”, completouO ministro reforçouque “obviamente” nenhum partido foi privilegiado. Ele ressaltouque as investigações da PF são orientadas ourealizadas em conjunto com o MP.A oposiçãoapresentou um requerimento para que Tarso e o diretor-geral da PF,Luiz Fernando Corrêa, prestassem esclarecimento sobre aexclusão de três paridos da base do governo do relatóriofinal da operação: PT, PV PTB, que teriam recebidorepasses da Camargo Corrêa. No documento remetido àJustiça Federal, a PF citou sete partidos: PSDB, DEM, PPS,PMDB, PSB, PDT e PP.