Ministro comenta dispensas na Peugeot e diz que demissão não gera economia

01/04/2009 - 16h26

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Oministro de Relações Institucionais, José MúcioMonteiro, disse hoje (1º) que o governo lamenta a demissãode 250 trabalhadores da fábrica de automóveis Peugeot,no Rio de Janeiro, após o governo ter prorrogado a reduçãodo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de carrosnovos, com a contrapartida de que os postos de trabalho fossemmantidos.“Nós lamentamos. Essa questão deachar que demissão gera economia é uma coisa superada.Isso volta, deixa de ter consumo, cai a arrecadação. Aío efeito vai além da conta. Lamentamos e estamos trabalhandoem outras frentes para que esses postos de trabalho sejamcompensados”, afirmou José Múcio.Questionado se, nesse caso, o governo poderiarever a prorrogação do IPI reduzido, o ministrorespondeu que, assim, várias empresas seriam prejudicadas pelaatitude isolada de apenas uma.O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disseque considerou “absolutamente correta” a adoção dascontrapartidas para que fosse feita a prorrogação.“Acho absolutamente correto, tem que ter contrapartida, foicombinado que não haveria demissões”. Os ministros José Múcio e PauloBernardo participaram hoje de reunião com o presidente daRepública em exercício, José Alencar, paradiscutir a queda nos repasses do Fundo de Participaçãode Municípios.