Petrobras inaugura amanhã ampliação de unidade de tratamento de gás no Espírito Santo

05/03/2009 - 7h39

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Petrobras inaugura amanhã (6) a segunda fase das obras de ampliação da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), no município de Linhares, no Espírito Santo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da cerimônia.Localizado no município de Linhares (ES), a cerca de 50 quilômetros de sua sede, o Pólo de Gás foi projetado para processar gás natural proveniente de diversos campos terrestres do norte capixaba e de campos marítimos situados em frente ao litoral do Espírito Santo.Compõem esta segunda fase uma Unidade de Processamento  de  Gás  Natural  (UPGN),  com capacidade para 3,5 milhões de metros cúbicos por dia, e uma Unidade de Processamento de Condensado de Gás Natural,  que deverá  produzir 1,5 mil metros cúbicos por dia de óleo leve produzido juntamente  com  o  gás  natural.Com a inauguração dessa segunda fase, a capacidade de processamento do Pólo Cacimbas passa a ser de aproximadamente 11 milhões de metros cúbicos por dia de gás e de 2,4 mil metros cúbicos diários (15 mil barris) de condensado.A primeira fase da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas teve início em fevereiro de 2006. Ela é composta por uma Unidade de Ajuste de Ponto de Orvalho (Uapo), com capacidade para processar até 5,5 milhões de metros cúbicos diários.Escoando gás para atender ao mercado do Espírito Santo e a parte do mercado do estado do Rio desde fevereiro de 2008, o Pólo Cacimbas está interligado ao Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene), em fase final de construção. Essa é a maior obra de um  gasoduto desde a conclusão do Gasol (Gasoduto Bolívia-Brasil), por onde são escoados diariamente cerca de 30 milhões de metros cúbicos de gás. Quando o Gasene estiver concluído, o que deverá ocorrer em 2010 com a conclusão do trecho Cacimbas-Catu (BA), o gás produzido no Espírito Santo deverá contribuir para o atendimento à demanda da Região Nordeste, além de dar maior flexibilidade à Petrobras, que poderá deslocar o gás de uma região para outra a fim de atender à demanda.