Hospitais e clínicas devem cumprir novas regras para esterilização de instrumentos cirúrgicos

03/03/2009 - 20h25

Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A esterilizaçãolíquida de equipamentos médicos-hospitalares paracirurgia está proibida por determinação daAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),que editou, ontem (2), resolução com esse objetivo.A norma diz que aesterilização de equipamentos e materiais usados emcirurgias abdominais e pélvicas, lipoaspiração,mamoplastias e cirurgias por vídeo deve ser feita por meio deoutros métodos, como, por exemplo, o uso de máquinasque esterilizam em alta temperatura e sob pressão.Oshospitais que realizarem a cirurgia também devem monitorar asaúde do paciente por 90 dias e manter registro que permitam aidentificação de uso do instrumental e outros materiaisdos procedimentos cirúrgicos e submetidos àesterilização.Segundo a Anvisa, a resoluçãoobjetiva a redução da incidência de infecçõesque entre 2000 e 2008 somaram 2.128 casos (80% na rede privada,segunda a Agência). Em caso de descumprimento da norma, osestabelecimentos poderão ser até interditados e pagarmulta que varia de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.