Itamaraty repudia violência na Guiné-Bissau

02/03/2009 - 19h34

Da Agência Brasil

Brasília - O governo brasileiro manifestou repúdio à violência na Guiné-Bissau. O presidente do país, João Bernardo "Nino" Vieira, foi morto hoje (2) por soldados depois que o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Tagme Na Waie, morreu em um ataque a bomba.O Brasil, assim como os demais países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), pretende oferecer o apoio necessário para a normalização do quadro interno na Guiné-Bissau, segundo nota divulgada pelo Itamaraty.A Missão do Brasil  na Organização das Nações Unidas, que preside os trabalhos da Comissão para a Construção da Paz da ONU (CCP) para a Guiné-Bissau, foi orientada a reunir-se com o Secretariado da ONU e com os membros do Conselho de Segurança.A Guiné-Bissau ficou em guerra civil até 1999 e passou por um golpe de estado em 2003. Vieira controlou o país por quase 23 anos e foi reeleito em 2005. Para apoiar na organização do pleito, uma equipe técnica do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil foi enviada à Guiné-Bissau. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sido informado da situação na Guiné-Bissau pelo ministro das Relasções Exteriores, Celso Amorim, e pelo embaixador do Brasil, Jorge Kadri, que tem acompanhado a situação dos brasileiros residentes no país africano.