Homofobia deve ser criminalizada, diz presidente da Associação Brasileira GLBT

05/06/2008 - 23h36

Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Omovimento de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais etravestis estava unido e fez muito barulho durante a abertura da 1ªConferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais,Transexuais e Travestis (GLBT), em Brasília. Comreivindicações como Estatuto da Igualdade Sexual,Conselho Nacional GLBT e conferências periódicas, oshomossexuais receberam o presidente Luiz Inácio Lula daSilva, ministros, parlamentares e membros da sociedade civil.“Aprincipal reivindicação é sobre a legislação”,disse o presidente da Associação Brasileira GLTB, TonyReis, dirigindo-se ao presidente Lula e aos parlamentares. “Nósqueremos a criminalização da homofobia e faremos o quefor preciso para isso."Atravesti Fernanda Benzenutti enfatizou que a prioridade para omovimento é a cidadania. “Nós não queremosmais ser reconhecidos como cidadãos de segunda ou terceiraclasse, porque na hora de votar o nosso voto não tem temsexualidade.Fernandalembrou ainda da violência, assinalando que um homossexual émorto no Brasiil a cada três dias. “A mesma sociedade que nosagride e nos violenta, também nos leva para a cama.”