Congresso pode ajudar a reduzir excesso de MPs, afirma Marinho

23/04/2008 - 23h32

Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Previdência Social, Luiz Marinho disse hoje (23), durante a cerimônia de posse do novo presidente Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, que "a sociedade compreende a edição de medidas provisórias pela Presidência da República, como uma forma de viabilizar a gestão do governo".Para o ministro, o Congresso Nacional deve, no entanto, encontrar formas de agilizar a apreciação de projetos de lei, pois dessa forma "não seria necessário o Palácio do Planalto emitir tantas MPs". Ele diz que "acontece muito, nos bastidores do Legislativo, de os próprios parlamentares pedirem ao governo o envio de medidas provisórias para consolidarem iniciativas partidárias, que seriam dificultadas pela morosidade da tramitação como projetos de lei".Marinho afirmou que não vê perigo na possibilidade de interferência do STF na questão das medidas provisórias, que freqüentemente trancam a pauta nas duas casas do Congresso, pois entende que o novo presidente da Corte, Gilmar Mendes, "sabe avaliar bem as questões de interesse da Nação".