Hugo Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Questionado hoje (13)sobre o valor da ajuda de custo recebida após ser exonerado doMinistério da Previdência, o atual secretário-executivodo Ministério da Fazenda, Nelson Machado, afirmou que omontante não depende de quanto seria usado em sua mudançapara São Paulo.“A verba independedaquilo que eu gastei”, disse, sem revelar quanto custou a mudança.Sobre uma possíveldiscordância da Controladoria-Geral da União (CGU) arespeito da utilização da verba após serafastado do ministério, Machado disse que, em caso dequestionamento legal, vai se defender normalmente.“Se a CGU nãoentende [que a utilização da verba é legal],ela que vá ao processo e diga o que achar conveniente e eu voume defender. Simples assim”.O secretário-executivodisse que prestou esclarecimento ao ministro da Fazenda, GuidoMantega, sobre o porquê do recebimento das ajudas de custo.“Ele [ministro]não falou nada. Expliquei que eu pedi exatamente aquilo a quetinha direito. Estou convicto do meu direito e ponto”.Reportagem do jornalFolha de São Paulo desta quarta-feira (13) trazacusações sobre uso indevido de verbas relacionadas aajudas de custo por integrantes do executivo. Além de Machado,o ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, émencionado por supostamente se beneficiar de maneira ilícitade R$ 8,3 mil.