Morte confirmada por febre amarela no DF não deve gerar alarde, defende subsecretário

02/02/2008 - 19h23

Morillo Carvalho
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A morte confirmada ontem (1º) por febre amarela no DistritoFederal (DF) “não deve ser motivo de alarde”. A avaliaçãoé do subsecretário de Atenção àSaúde do DF, João Luiz Arantes."Desde a semana passada, chegamos ao patamarde 1,5 milhão de vacinados no Distrito Federal. Acreditamosque é um caso isolado, já que são poucos os queainda não estão imunes", comentou hoje, ementrevista à Agência Brasil.A morte foi confirmadopelo Ministério da Saúde como a primeira com contágio defebre amarela no território do Distrito Federal. A vítima morreuno Hospital Santa Helena, na Asa Norte. “Como qualquervirose, não dá para assumir 100% que a doençafoi contraída no DF, mas todos os indícios apontam”,disse Arantes.Dados como nome, idade e quanto tempo a vítimapermaneceu internada ainda não foram divulgados. Sabe-seapenas que era trabalhador rural e que morava na Fercal, regiãorural de Sobradinho (DF).Os indícios, segundo o subsecretário,partem do local onde morava a vítima. “O paciente moravanuma região de mata e havia pelo menos dois ou trêsmeses não viajava para fora”. As informações,segundo Arantes, foram prestadas pela família da vítima.O último caso fatal de febre amarela no DFhavia sido o de Graco Carvalho Abubakir, que fora ao estado de Goiásalguns dias antes e, acredita-se, contraiu lá a doença.Todos os que contraíram febre amarela noDistrito Federal – três, de acordo com o últimoboletim do Ministério da Saúde – haviam passadorecentemente por municípios goianos. Ainda segundo oministério, um caso continua sob investigação noDF e outro já foi descartado.