Esperança de vida maior requer ações para envelhecimento adequado, diz subsecretário

04/12/2007 - 0h58

Felipe Linhares
Da Agência Brasil
Brasília - O aumento na esperança média de vida dos brasileiros requer ações que permitam melhor qualidade de vida aos idosos, avalia o subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Perly Cipriano. "É preciso que existam leis para que elas [ações] sejam conhecidas e implementadas. Isso é um tarefa dos governos e também do Legislativo, do Executivo e do Judiciário”, destacou o subsecretário, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.As formas de melhorar a atenção aos idosos estão entre os assuntos discutidos na 2ª Conferência Regional América Latina e Caribe sobre Envelhecimento, que começou hoje (4), em Brasília O evento reúne representantes de 46 países.Durante os três dias da conferência, os participantes vão debater os grandes desafios para a terceira idade: o desenvolvimento e envelhecimento, saúde e bem-estar e um ambiente  propício e favorável para envelhecer. Cipriano destacou que a conferência vai  proporcionar o intercâmbio de conhecimento entre os países. Ele disse que o Brasil tem o que aprender com países que têm uma população mais idosa proporcionalmente. “A Espanha tem nos ajudado muito com a experiência deles na política na área de envelhecimento. É preciso lidar com o idoso que quer ingressar na universidade, [desenvolver ações] na área da saúde e atendimento nas diversas áreas.” Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a esperança média de vida dos brasileiros é de 72 anos três meses e doze dias. Brasília foi a capital que obteve a maior média, com 75,1 anos. A média alagoana foi a menor do país, o equivalente a 66,3 anos.