TAM deveria ter sido "contundente"com seus pilotos de Airbus que operavam fora do padrão, diz coronel

20/09/2007 - 0h49

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Para o coronel Antonio Junqueira, assessor contratado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo da Câmara para analisar os dados das caixas-pretas do Airbus A320 da TAM, a companhia aérea também deveria ter sido mais "contundente" com seus pilotos em situações em que estes contrariaram à recomendação da Airbus. Hoje (19), durante reunião da CPI, o coronel afirmou que a prática de manter as manetes em reverso (desaceleração) e idle (ponto morto), é recorrente entre os pilotos.  "Houve contribuições da TAM [para o acidente] ao manter uma política que permite que um piloto descumpra uma norma. Deve haver, por parte da empresa, um mecanismo que os alerte [os pilotos] da importância de manter o que as normas estabelecem". O coronel também considerou que a TAM deveria ter "cumprido de imediato à recomendação da Airbus, alterando os comandos de desacelerar e aplicando-os a todas as aeronaves".