Governo libera R$ 156 milhões para projetos de desenvolvimento na Amazônia

26/06/2007 - 23h31

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo anunciou hoje (26) a ampliação dos recursos para os projetos de desenvolvimento na Amazônia. O Ministério do Planejamento liberou R$ 156 milhões para a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).Desse total, R$ 115 milhões serão aplicados em programas em cinco estados: Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. Os R$ 41 milhões restantes destinam-se ao pagamento de despesas do órgão. Os recursos vêm de crédito adicional do Orçamento Geral da União.A portaria com a liberação dos recursos foi assinada hoje (26) pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Ivan Ramalho. Os dois anunciaram ainda medidas para reforçar o quadro de pessoal da Suframa, como a realização de concurso para contratar 146 servidores, e assinaram a criação de um grupo de trabalho para estudar a reestruturação administrativa da superintendência.Segundo Ramalho, a liberação dos recursos é essencial para impulsionar o desenvolvimento e criar oportunidades de trabalho em uma das regiões do país com maior crescimento nos últimos anos. “A geração de empregos no Pólo Industrial de Manaus cresceu de 63 mil, em 2002, para 103 mil em 2006. O faturamento das empresas passou de US$ 9 bilhões para US$ 22 bilhões”, comparou. “Isso mostra que a região necessita de cada vez mais investimentos”, acrescentou.A maior parte dos recursos disponíveis para projetos, no entanto, vai para projetos de desenvolvimento no interior da Amazônia, que receberão R$ 118 milhões. Aproximadamente R$ 12 milhões serão investidos em reformas no Distrito Industrial de Manaus. “O Estado tem de ajudar a conduzir o desenvolvimento da Amazônia Ocidental, uma das regiões que mais crescem no país”, ressaltou o ministro do Planejamento.Dos total de recursos para projetos de desenvolvimento, 10% irão para as capitais e a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana, no Amapá. O restante será dividido igualmente entre os demais estados (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima) e os municípios.