Governo terá programa destinado à área de saúde, anuncia Lula

12/06/2007 - 23h17

Ana Paula Marra
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ao participar, em São Paulo, da cerimônia de abertura do 7º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que nos próximos dias será anunciado um programa voltado para a melhoria da saúde brasileira. "Vamos pensar na questão da saúde. Já pensamos na questão da educação e do desenvolvimento. Vamos anunciar um programa de saúde nos próximos dias. Não vai se chamar PAC, mas vai ser um programa voltado para a saúde". Em seu discurso, destacou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado no início do ano, como "a coisa mais organizada já anunciada neste país: em poucos momentos da História, um governo apresentou um programa de investimentos de US$ 252 bilhões – R$ 504 bilhões para serem utilizados em quatro anos –, isso nunca aconteceu". E citou o PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação): "Vou terminar meu mandato em 2010 com uma extensão universitária em cada cidade-pólo e uma escola técnica em cada pólo. Esse país precisa suprir a deficiência educacional de quase 200 anos de não investir corretamente na educação. Eu digo sempre aos meus ministros: quando se tratar de educação, não fiquem discutindo dinheiro". Lula reafirmou a intenção de fazer "mais e melhor" no segundo mandato: "A minha agonia toda é não permitir que a mesmice tome conta do governo. A minha agonia toda é poder provar ao povo brasileiro que a gente pode fazer mais e melhor do que já fizemos, aprimorar as coisas que aconteceram e fazer muito mais". E voltou a comentar as críticas do presidente venezuelano Hugo Chávez ao Senado brasileiro: "Temos uma extraordinária parceria com a Venezuela. Certamente, o Chávez não precisaria ter falado do Senado, porque o Senado quando ele (Chávez) tomou posse, foi contra o golpe. Às vezes as pessoas esquecem, mas ele falou, e quando a gente fala a gente paga – paciência. Não deixo de reconhecer a relação que nós construímos na América do Sul, mas ainda tem muita coisa a fazer."