Força nacional já está fazendo segurança dos Jogos Pan-americanos

11/06/2007 - 20h03

Luiza Bandeira
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Cerca de 2 mil agentes da Força Nacional de Segurança já estão no Rio de Janeiro. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, eles estão atuando exclusivamente em ações ligadas aos Jogos Pan-americanos. O contingente será aumentado gradualmente, devendo deve chegar a seis mil até 13 de julho, data oficial da abertura do evento esportivo.Os policiais, de acordo com o ministério, fazem a segurança dos locais de competição e de apoio dos jogos, como o Centro de Inteligência e o Centro de Operações Tecnológicas.Os agentes também são responsáveis por garantir a segurança dos equipamentos do Pan que já chegaram ao Rio mas ainda não foram entregues, como carros de polícia, rádios-comunicadores e câmeras.Os ensaios dos cerca de 500 voluntários que se apresentarão nas cerimônias de abertura dos jogos - que ocorrem no Maracanã e no Sambódromo - também estão sendo acompanhados pelos policiais.Segundo o Comitê Organizador dos Jogos (Co-Rio), no Sambódromo, os ensaios acontecem desde 5 de maio, por isso foi montada uma estrutura temporária de apoio no local, vigiada pela Força Nacional de Segurança.Além disso, os agentes fazem a escolta das delegações de países que visitam a cidade. Segundo o Co-Rio, 20 delegações foram ao Rio, dentre elas, a dos Estados Unidos, Canadá e Venezuela. A Tocha Pan-americana, que vai percorrer 51 cidades antes de chegar ao Rio, também está sendo acompanhada pelos agentes durante esse percurso.Quando as obras nas instalações do Pan forem concluídas, os agentes farão um mutirão nos locais de competição para identificar possíveis ameaças. A assessoria do Ministério da Justiça não divulgou a data para o início das operações. Informou que cada lugar passará por uma inspeção mais detalhada e, depois disso, serão feitos mutirões a cada nova competição.Os primeiros 400 homens da Força Nacional de Segurança chegaram em 15 de janeiro. Desde então, a unidade de elite, vinculada ao Ministério da Justiça e formada por policiais e bombeiros de vários estados, participou de atividades como uma operação conjunta com a polícia fluminense do interior do estado, o patrulhamento das vias expressas do Rio e uma operação policial no Complexo do Alemão, favela da zona Norte da cidade.