Chanceleres do Mercosul manifestam apoio a adesão da Bolívia

15/12/2006 - 22h46

Mylena Fiori
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Se depender dos chanceleres do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, aBolívia logo passará de membro–associado a parceiro do Mercosul. A entrada daBolívia no bloco foi um dos temas tratados hoje (15) durante a 31ª Reunião do Conselhodo Mercado Comum. “Falamos sobre o desejo expresso pelo presidente da Bolívia, naCúpula de Cochabamba, de que o país venha a ser membro pleno”, relatou oministro brasileiro de Relações Exteriores, Celso Amorim. "Houve concordância entre os chanceleres não só em acolher positivamenteeste pleito, mas até de já constituirmos, quem sabe, uma pequena missão quepossa ir conversando com a parte boliviana sobre como fazer com que isso seconcretize da maneira mais rápida possível”, acrescentou.  O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, manifestou disposição em tambémacelerar os procedimentos e as medidaspráticas para a plena adesão da Venezuela – o protocolo de adesão foi assinadoem julho deste ano, mas a chamada adesão plena depende de um conjunto de medidasde adaptação que devem ser implementadas pela Venezuela num prazo de quatroanos. Já o chanceler uruguaio, Reinaldo Gargano, propôs a intensificação das negociações do Mercosul com o Chile eprocurou dissipar boatos sobre a saída do Uruguai do bloco. “Para o Uruguai, oMercosul é uma opção de caráter estratégico. O que queremos é um Mercosul maiore melhor”, destacou.