Diretor-geral do TSE considera que urnas eletrônicas têm risco zero de fraude

26/10/2006 - 23h28

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Athayde Fontoura Filho, reafirmou hoje (26) que a urna eletrônica apresenta risco zero de fraude. Disse que a segurança pode ser aferida por meio da votação paralela, realizada no dia da eleição, quando uma determinada quantidade de urnas é sorteada para ser periciada uma a uma.Especialistas em informática, no entanto, já assinaram manifesto pedindo melhorias no sistema eletrônico de votação para aumentar a segurança da votação. Segundo esses técnicos, a principal forma de aperfeiçoar a urna eletrônica seria a impressão de um comprovante do voto. O papel seria depositado em outra urna, o que permitiria conferir a votação nos dois sistemas. O TSE considera desnecessária a impressão do voto.O diretor-geral informou ainda que, até agora, seis estados pediram ao TSE a presença de tropas federais para garantir a segurança do segundo turno das eleições. No total, 120 municípios do Amazonas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí, Tocantins e Pará devem receber reforço na segurança.Athayde Fontoura destacou que nos estados em que a eleição será só para presidente da República, o tempo de votação deve ser de apenas 10 segundos. Nos dez estados onde haverá eleição também para governador, o TSE estima que cada pessoa levará, em média, 20 segundos para votar. No primeiro turno da eleição, cada brasileiro levou em média 40 segundos na urna.Também lembrou a estimativa de que 90% dos votos de todo o país para presidente da República estarão totalizados até às 22h de domingo. Segundo o diretor, até a meia-noite do mesmo dia, 99% dos votos devem estar totalizados.