Coordenador da campanha de Alckmin prevê debate de idéias no segundo turno

07/10/2006 - 0h00

Lana Cristina e Marli Moreira
Repórteres da Agência Brasil
Brasília/São Paulo (Brasil) - A campanha da coligação PSDB/PFL para o segundo turno serápropositiva, preparada para o debate de idéias e para enumerar os melhoresprojetos para fazer o Brasil crescer, afirmou hoje (6) o coordenador dacampanha de Geraldo Alckmin, Sérgio Guerra. “Não vamos perder a sobriedade, continuaremos propositivos,mas não vamos fugir da discussão", disse ele. "O nosso candidato vaipara a campanha com firmeza e com propostas, e para discutir qualquer programabrasileiro.”

Guerradestacou a intenção de manter o programa Bolsa Família, de transferência derenda para famílias pobres. Segundo ele, a idéia foi concebida pelo governoanterior, do PSDB.. “Foi um programa desenvolvido no governo Fernando Henriquee que será melhorado no governo do presidente Geraldo Alckmin”, afirmou.

Alckminesteve ontem na Bahia, ao lado de políticos do PFL, como o senador AntônioCarlos Magalhães, cujo grupo político foi derrotado nas eleições paragovernador e senador no estado, por adversários do PT e do PDT,respectivamente. Guerra destacou a importância do apoio do senador: “ACM é umhomem público de qualidade, ele comandou uma revolução na Bahia, construiu umaliderança de qualidade no estado, um quadro de excepcional qualidade, com gentecompetente”.

Guerranão quis comentar a derrota do grupo acemista. “A votação na Bahia tem suaspróprias explicações, que não são tema de nossa campanha. O senador AntônioCarlos tem suas própria virtudes que eu, pessoalmente, considero relevantes”,observou.

Sobrea declaração do ex-deputado petebista cassado Roberto Jefferson de que apóiaAlckmin no segundo turno, Sérgio Guerra disse que “todo apoio é bem-vindo”.“Vamos nos comportar como todo partido tem que se comportar em relação a umadeclaração de apoio. Tem que aceitar.”

Omandato de Jefferson foi cassado no ano passado depois de ele ter denunciado,sem provas, no entendimento do Conselho de Ética da Câmara Federal, um esquemade pagamento a deputados em troca de apoio ao governo, o chamado“mensalão”.